Nome: The House of The Dead Overkill Extended Edition
Gênero: Ação
Distribuidora: SEGA (Distribuído no Brasil pela NC Games)
Plataformas: PS3
The House of The Dead Overkill Extended EditionUma das principais franquias shotters do mundo dos games está de volta em alta definição. The House of the Dead: Overkill Extended Cut é uma vesão remasterizada e extendida do clássico para Nintendo Wii, agora no PlayStation 3. Confira:
Jogando um clássico trash do cinema
Diferente dos primeiros títulos da franquia, The House of the Dead: Overkill tem o intuito de levar o jogador para dentro de um filme trash dos anos 70. O empenho da SEGA em apresentar essa sensação é tão grande, que até mesmo os famosos “chapiscos” – efeitos dos antigos projetores dos cinemas – estão presentes no jogo.
O enredo não poderia ser mais adequado: dois policiais precisam investigar uma estranha mansão, suspeita de realizar experiências cientificas ilegais, em outras palavras, criando zumbis e outras criaturas bizarras. Durante a trama, além do diálogo repleto de sarcasmo e palavrões, outras caracteristicas dos filmes trash estão presentes, como a nudez e a violência explícita.
A trama foge um pouco da seriedade e do clima de tensão dos primeiros titulos da franquia, porém, se a ideia principal é renovar, a SEGA conseguiu realizar um bom trabalho. Até mesmo o estilo Arcade ficou mais suave, com longos diálogos e uma enredo mais envolvente, deixando o jogador realmente interessado em assistir boa parte das animações.
The House of the Dead: OVERKILL - Extended Cut (Foto: RandomProdinc)Seja rápido no gatilho
Conforme foi dito acima, alguns elementos característicos da franquia ficaram um pouco de lado em The House of the Dead: Overkill. Na campanha principal, o jogador passa por diversos cenários que fazem parte do roteiro do game. A forma com que eles são apresentados, deixa quase nulo o fator “surpresa”, uma característica da série. Em outras palavras, é quase impossível se assustar com uma criatura que surge “do nada”, ou qualquer outro elemento que surpreenda o jogador.
The House of the Dead: Overkill - Extended CutOverkill também conta com um leque de novidades, como os inúmeros itens a serem desbloqueados. Com isso, o jogador precisa se preocupar com cada detalhe do cenário, seja um pôster, uma cabeça (item para coleção) ou até mesmo um disco de ouro.
É claro que isso só agrada aos “caçadores de troféus”, pois todos esses itens não influenciam em nada na campanha principal.
Ainda sobre a campanha, ela decepciona por apresentar uma dificuldade bem baixa, podendo o jogador utilizar pontos em vez de créditos. O problema é que esses pontos parecem não acabar nunca, tornado o jogo quase impossível de ter um Game Over. Mas ao mesmo tempo, a história principal agrada pelo tempo de duração: quase 6 horas de gameplay.
Para completar, após terminar a campanha, o jogador conta com o modo Director´s Cut. Nele podemos perceber uma dificuldade maior e a volta dos créditos - no melhor estilo fliperama. Isso também ajuda o fator replay do jogo, algo que não costuma funcionar em shotters, justamente por não proporcionar quase nada depois de completar o game.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Playstation Blog)Minigames e sem modo online
Ainda sonre as novidades da franquia, The House of the Dead: Overkill conta com minigames que são desbloqueados após completada a campanha principal. São eles:
Victim Support – Evite que os zumbis ataquem os reféns.
Stayin´ Alive – Sobreviva nas ondas de ataques.
Money Shot II – Atire nos alvos, no melhor estilo “tiro ao alvo” de um parque de diversão.
Se esses curtos minigames agradam, os jogadores podem se decepcionar por não ter qualquer opção multiplayer online. A única interação com a PSN fica por conta de um ranking, que compara a sua pontuação com a de outros jogadores. Uma pena que, diante de tantas novidades, um item quase obrigatório nos dias de hoje, tenha sido esquecido.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Playstation Blog)Graficos dos anos 70
Se tem algo que o jogo decepciona, é em relação aos gráficos. Curiosamente, The House of the Dead: Overkill Extended Cut tem o intuito de ser uma versão extendida e em alta definição do jogo lançado para Nintendo Wii em 2008. Entretando, parece que estamos diante da versão para o console da Nintendo, mas com gráficos mais claro e nada mais.
As animações são muito mal desenhadas, com personagens quadrados e sem qualquer efeito de luz e sombra que impressione. Já os inimigos, são repetitivos e pouco detalhados. Isso faz com que, em certa altura do game, o jogador sinta uma sensação de monotonia em relação aos elementos apresentados.
Apenas os cenários empolgam, não pela qualidade dos gráficos, mas pelos elementos que ajudam o jogador a entrar no clima trash. Entre esses elementos, podemos destacar um parque de diversões repleto de palhaços assassinos, incluindo um trem fantasma mais assustador e perigoso do que nunca.
House of the Dead: Overkill (Foto: Divulgação)Deixe seu PS Move carregado
A versão de The House of the Dead: Overkill para PS3 é compativel com PS Move, mas a instrução fora da caixa deveria ser: obrigatório o uso do PS Move. Isso porque sem o acessório, não há a menor graça em jogar pelo Dual Shock 3, uma vez que a mira é lenta demais e o tempo de resposta do controle é bem alto.
Mesmo com o PS Move, a tarefa não é tão fácil. Para que o controle funcione bem e responda corretamente durante os momentos de ação, é preciso calibrá-lo antes de começar a jogar. Por isso, calcule exatamente o perímetro do sensor para que o mesmo fique sensível de acordo com a sua preferência.
Outro ponto negativo fica por conta do tempo de duração e o incômodo que ele acaba criando. Em outras palavras, por mais que o jogo seja divertido e empolgue durante todas as suas horas de gameplay, é um tanto desconfortável usar o PS Move, considerando as horas seguidas. Por isso, é aconselhável uma pausa entre os capítulos do jogo. Seus braços e ombros agradecem.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Divulgação)Conclusão
The House of the Dead: Overkill Extended Cut é um convite aos fãs dos shotters e de filmes no estilo trash. Porém, se o jogo agrada pelo enredo empolgante e inova pelo modos de jogo e uma campanha maior que o tradicional, ele decepciona com gráficos simples e sem um multiplayer online.
Gênero: Ação
Distribuidora: SEGA (Distribuído no Brasil pela NC Games)
Plataformas: PS3
The House of The Dead Overkill Extended Edition
Jogando um clássico trash do cinema
Diferente dos primeiros títulos da franquia, The House of the Dead: Overkill tem o intuito de levar o jogador para dentro de um filme trash dos anos 70. O empenho da SEGA em apresentar essa sensação é tão grande, que até mesmo os famosos “chapiscos” – efeitos dos antigos projetores dos cinemas – estão presentes no jogo.
O enredo não poderia ser mais adequado: dois policiais precisam investigar uma estranha mansão, suspeita de realizar experiências cientificas ilegais, em outras palavras, criando zumbis e outras criaturas bizarras. Durante a trama, além do diálogo repleto de sarcasmo e palavrões, outras caracteristicas dos filmes trash estão presentes, como a nudez e a violência explícita.
A trama foge um pouco da seriedade e do clima de tensão dos primeiros titulos da franquia, porém, se a ideia principal é renovar, a SEGA conseguiu realizar um bom trabalho. Até mesmo o estilo Arcade ficou mais suave, com longos diálogos e uma enredo mais envolvente, deixando o jogador realmente interessado em assistir boa parte das animações.
The House of the Dead: OVERKILL - Extended Cut (Foto: RandomProdinc)
Conforme foi dito acima, alguns elementos característicos da franquia ficaram um pouco de lado em The House of the Dead: Overkill. Na campanha principal, o jogador passa por diversos cenários que fazem parte do roteiro do game. A forma com que eles são apresentados, deixa quase nulo o fator “surpresa”, uma característica da série. Em outras palavras, é quase impossível se assustar com uma criatura que surge “do nada”, ou qualquer outro elemento que surpreenda o jogador.
The House of the Dead: Overkill - Extended Cut
É claro que isso só agrada aos “caçadores de troféus”, pois todos esses itens não influenciam em nada na campanha principal.
Ainda sobre a campanha, ela decepciona por apresentar uma dificuldade bem baixa, podendo o jogador utilizar pontos em vez de créditos. O problema é que esses pontos parecem não acabar nunca, tornado o jogo quase impossível de ter um Game Over. Mas ao mesmo tempo, a história principal agrada pelo tempo de duração: quase 6 horas de gameplay.
Para completar, após terminar a campanha, o jogador conta com o modo Director´s Cut. Nele podemos perceber uma dificuldade maior e a volta dos créditos - no melhor estilo fliperama. Isso também ajuda o fator replay do jogo, algo que não costuma funcionar em shotters, justamente por não proporcionar quase nada depois de completar o game.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Playstation Blog)
Ainda sonre as novidades da franquia, The House of the Dead: Overkill conta com minigames que são desbloqueados após completada a campanha principal. São eles:
Victim Support – Evite que os zumbis ataquem os reféns.
Stayin´ Alive – Sobreviva nas ondas de ataques.
Money Shot II – Atire nos alvos, no melhor estilo “tiro ao alvo” de um parque de diversão.
Se esses curtos minigames agradam, os jogadores podem se decepcionar por não ter qualquer opção multiplayer online. A única interação com a PSN fica por conta de um ranking, que compara a sua pontuação com a de outros jogadores. Uma pena que, diante de tantas novidades, um item quase obrigatório nos dias de hoje, tenha sido esquecido.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Playstation Blog)
Se tem algo que o jogo decepciona, é em relação aos gráficos. Curiosamente, The House of the Dead: Overkill Extended Cut tem o intuito de ser uma versão extendida e em alta definição do jogo lançado para Nintendo Wii em 2008. Entretando, parece que estamos diante da versão para o console da Nintendo, mas com gráficos mais claro e nada mais.
As animações são muito mal desenhadas, com personagens quadrados e sem qualquer efeito de luz e sombra que impressione. Já os inimigos, são repetitivos e pouco detalhados. Isso faz com que, em certa altura do game, o jogador sinta uma sensação de monotonia em relação aos elementos apresentados.
Apenas os cenários empolgam, não pela qualidade dos gráficos, mas pelos elementos que ajudam o jogador a entrar no clima trash. Entre esses elementos, podemos destacar um parque de diversões repleto de palhaços assassinos, incluindo um trem fantasma mais assustador e perigoso do que nunca.
House of the Dead: Overkill (Foto: Divulgação)
A versão de The House of the Dead: Overkill para PS3 é compativel com PS Move, mas a instrução fora da caixa deveria ser: obrigatório o uso do PS Move. Isso porque sem o acessório, não há a menor graça em jogar pelo Dual Shock 3, uma vez que a mira é lenta demais e o tempo de resposta do controle é bem alto.
Mesmo com o PS Move, a tarefa não é tão fácil. Para que o controle funcione bem e responda corretamente durante os momentos de ação, é preciso calibrá-lo antes de começar a jogar. Por isso, calcule exatamente o perímetro do sensor para que o mesmo fique sensível de acordo com a sua preferência.
Outro ponto negativo fica por conta do tempo de duração e o incômodo que ele acaba criando. Em outras palavras, por mais que o jogo seja divertido e empolgue durante todas as suas horas de gameplay, é um tanto desconfortável usar o PS Move, considerando as horas seguidas. Por isso, é aconselhável uma pausa entre os capítulos do jogo. Seus braços e ombros agradecem.
House of the Dead: OVERKILL (Foto: Divulgação)
The House of the Dead: Overkill Extended Cut é um convite aos fãs dos shotters e de filmes no estilo trash. Porém, se o jogo agrada pelo enredo empolgante e inova pelo modos de jogo e uma campanha maior que o tradicional, ele decepciona com gráficos simples e sem um multiplayer online.


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